sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Dicas para iniciar sua horta orgânica em casa

 

Observando o período de sol

Se você está pensando em começar uma horta em casa, apartamento, sítio ou casa de praia, é muito importante observar o período de sol que o local recebe. Antes de escolher um lugar para iniciar sua horta, verifique quanto tempo de sol aquela área recebe durante o dia. Marcando o local onde pega mais sol, você pode começar a planejar seus canteiros.

No exemplo do vídeo, o especialista em hortas orgânicas mostra que o terreno onde será feita a horta recebe de 4 a 8 horas de sol por dia, dependendo da posição do sol. É importante identificar também possíveis áreas de sombra e observar como elas se deslocam ao longo do dia.

Preparando o solo

Antes de plantar, é essencial preparar o solo. No exemplo do vídeo, o especialista realiza algumas etapas para garantir um solo adequado para o cultivo orgânico.

A primeira etapa é a aplicação de cal virgem, que ajuda a equilibrar o pH do solo. A quantidade de cal varia de acordo com o estado do solo, mas geralmente é recomendado colocar cerca de 50 a 100 gramas. É importante verificar se o solo está bem antes de realizar a aplicação.

A segunda etapa é a utilização de cinzas de madeira, que além de auxiliarem na regulagem do pH, também contribuem para a formação de uma camada de adubo na parte inferior do canteiro. No vídeo, o especialista destaca a importância de utilizar cinzas de madeira que não contenham carvão ou outros resíduos.

Depois de realizar essas etapas, é hora de preencher o canteiro com terra. No exemplo do vídeo, foi utilizada uma mistura de terra, esterco de aves e areia. A proporção recomendada foi de três partes de terra para uma parte de areia e uma parte de adubo. Essa mistura garante um solo rico em matéria orgânica e evita a compactação, proporcionando condições ideais para o crescimento das plantas.

Escolhendo as plantas

Após preparar o solo, é hora de escolher as plantas que serão cultivad
as na horta orgânica. Uma dica importante é optar por plantas que se adaptam bem ao clima e ao espaço disponível.

No exemplo do vídeo, o especialista mostra o plantio de algumas mudas de temperos, como cebolinha e cheiro verde. Ele também menciona que pretende criar mais canteiros para cultivar outras plantas.

É importante pesquisar sobre as necessidades de cada planta, como quantidade de sol, espaço para crescimento e cuidados específicos. Assim, será possível planejar melhor o cultivo e garantir o sucesso da horta orgânica.

Cuidados e benefícios da horta orgânica

Ao optar por uma horta orgânica, você estará cultivando alimentos livres de agrotóxicos e contribuindo para a preservação do meio ambiente. Além disso, ter uma horta em casa pode trazer diversos benefícios, como a possibilidade de consumir alimentos frescos e saudáveis, economia financeira e uma atividade relaxante e terapêutica.

Para manter sua horta orgânica saudável, é importante ficar atento a alguns cuidados básicos, como regar as plantas adequadamente, realizar a adubação regularmente, monitorar e controlar pragas e doenças de forma natural, e fazer a colheita no momento certo.

Com dedicação e cuidado, você pode desfrutar dos benefícios de ter uma horta orgânica em casa e aproveitar alimentos frescos e saudáveis diretamente do seu próprio quintal.

Fundos Imobiliários do Agronegócio: Pontos Positivos e Negativos

 

Liquidez

Um dos pontos negativos dos fiagros é a falta de liquidez. Comparado aos fundos imobiliários, o mercado de fiagros é muito menor, com poucas pessoas comprando e vendendo. Isso pode afetar o preço dos ativos, especialmente ao comprar ou vender grandes quantidades. Portanto, a liquidez é um aspecto desfavorável dos fiagros no momento.

Potencial do Agronegócio

Apesar da falta de liquidez, os fiagros possuem um alto potencial de investimento devido ao setor do agronegócio ser gigantesco e forte no Brasil. O agronegócio representa cerca de um quarto do PIB brasileiro, sendo um mercado com alto potencial de lucro. Além disso, o aumento na demanda global por proteínas e grãos produzidos pelo agronegócio impulsiona ainda mais o setor. Investir em fiagros é uma forma interessante de se expor ao setor de agronegócio.

Risco

Os fiagros tendem a ser mais arriscados do que os fundos imobiliários. O setor do agronegócio é mais volátil do que o setor imobiliário, pois depende de fatores como insumos, colheita e exportação. Além disso, os ativos dos fiagros são certificados de recebíveis do agronegócio, emitidos por empresas que podem ter rating desconhecido. Portanto, é importante considerar o risco ao investir em fiagros.

Potencial de Dividendos

Apesar do risco, os fiagros oferecem um alto potencial de dividendos. Alguns fiagros, como o knc a11, pagam dividendos anualizados de até 15,71%, o que é considerado um dividendo alto. No entanto, é importante ressaltar que a taxa SELIC está alta no momento, o que contribui para os altos dividendos. É necessário considerar que esses dividendos podem diminuir nos próximos anos.

Diversificação

Os fiagros oferecem uma oportunidade de diversificação ao investir no setor do agronegócio, que é essencial para a economia brasileira. Atualmente, o crédito rural está concentrado nos principais bancos, e os fiagros podem ajudar a aumentar o crédito disponível para os produtores rurais. Essa diversificação é uma vantagem considerável dos fiagros.

Em resumo, os fiagros possuem pontos negativos, como a falta de liquidez, o risco e o fato de ser uma classe de investimentos ainda muito nova. No entanto, apresentam pontos positivos, como o potencial do agronegócio, o alto potencial de dividendos e a oportunidade de diversificação. É importante avaliar cuidadosamente esses pontos antes de decidir investir em fiagros. Lembrando que os fiagros não devem ser comparados diretamente aos fundos imobiliários, pois são classes de investimentos diferentes.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Tecnologia de Aplicação: Economia de água na Citricultura


Hoje, a agricultura é uma das atividades que mais consome água e como este elemento é cada vez mais escasso em nosso planeta,  vários setores da agricultura buscam alternativas para racionalizar o uso da água em sua cadeia produtiva.
A citricultura no passado, sempre foi conhecida por adotar práticas de pulverizações para controle de pragas e doenças com altos volumes de calda (algo em torno de 5.000 até 8.000 l/hectare). Os produtores diziam que para controlar as pragas, o "veneno" deveria escorrer pelos troncos das plantas. Mal imaginavam eles que estavam jogando dinheiro fora e mais: desperdiçando água e contaminando o meio ambiente com estes excessos de calda aplicada.
Com o passar dos anos (2003 á 2010), várias técnicas foram adotadas com o intuito de melhorar a tecnologia de aplicação para esta cultura. Pesquisadores não tinham valores exatos, porém o que se sabia é que era possível a redução de calda de pulverizações na cultura sem perder a qualidade fitossanitária do pomar.
A grande mudança se iniciou pelos grandes produtores de laranja, que passaram a avaliar as percas de calda excessiva nas pulverizações, conseguindo assim reduzir algo em torno de 30 á 40 % dos volumes que eram praticados. Passamos a ter então pulverizações com volumes em torno de 3.000 até 4.800 l/hectare.

Atualmente, com as novas tecnologias de aplicação que temos, com o apoio de diversas entidades, podemos afirmar que é possível uma economia de até 70 % do volume de calda nas pulverizações sem perder a qualidade da aplicação e controle dos alvos desejados, gerando muito mais economia aos produtores, eficiência operacional da máquinas e redução de custos. Tudo sem contar com o maior ganho para todos: ECONOMIA DE ÁGUA.
Clique aqui e leia uma reportagem da revista Veja sobre o relatório de alerta da ONU sobre uma possível crise mundial de água.
Com o avanço dos estudos, pesquisadores chegaram a conclusão que erroneamente determinávamos os volumes de caldas a serem aplicados em litros/planta, apenas observando o tamanho da planta, quando que o ideal é calcular os volumes por m³ de copa (em ml) para se ter uma cobertura ideal nas pulverizações.
Hoje, é possível então fazer a mesma aplicação de 15 anos atrás com 70% menos água (de 1.500 á 2.500 l/hectare). Muitas empresas não adotam mais o tipo de praga ou doença para realizar suas pulverizações mas sim como alvos internos e externos de acordo com o comportamento de cada praga ou doenças que for tratar.
Vejamos alguns exemplos :
Alvo Interno:Ácaro da Leprose, Ácaros desfolhadores, Pinta Preta, etc.
Alvo externo: Ácaro da Falsa Ferrugem, Psilideos, Moscas, Minador dos Citros, etc.

Para se ter um bom controle em Alvos Internos recomenda-se uma aplicação de 80 até 120 ml/m³ de copa, ou seja, para uma planta que possui 40 m³ aplica-se de 3,2 á 4,8 litros de calda que representará algo em torno de 1600 á 2500 l/hectare em plantio com densidade de 520 plantas/hectare.
Já para Alvos Externos recomenda-se de 40 até 70 ml/m³ de copa.

Para saber em qual faixa de volumes iremos adotar, vai depender de fatores climáticos e volume de folhas das plantas. "Uma planta em um período vegetativo precisamos usar um volume maior por exemplo". Para avaliar se o volume escolhido está adequado, temos algumas ferramentas que podemos utilizar, uma delas é o papel hidro sensível, instalando-o no meio da planta e avaliando se o volume de gotas está adequado. Veja como fica uma papel hidro sensível ideal abaixo:



Outra forma de avaliar se a pulverização está com um volume adequado é estendendo uma lona embaixo de uma planta e pulverizá-la com a regulagem e volume escolhido, fazer a coleta e medir a calda que a planta  jogou na lona; quando haver um desperdício acima de 500 ml, nos indica que ainda é possível reduzir o volume de aplicação.

Vejam neste link uma reportagem realizada recentemente falando sobre redução nos volumes de calda na citricultura.
Abraços a todos e até a próxima!



terça-feira, 8 de julho de 2014

Agricultura Familiar


A ONU anunciou que 2014 é o Ano Internacional da Agricultura Familiar. No Brasil ela está em constante crescimento e com o apoio do Governo Federal, que está criando linhas de crédito para o fortalecimento deste setor tendo uma Agricultura Familiar estruturada para continuar sendo responsável por empregar 74% da mão de obra no campo.
Não se assuste por este número (74%), são dados do ultimo Censo, em 2006 que mostra também que a agricultura familiar é composta por 4,3 milhões de estabelecimentos, representando 84% dos estabelecimentos rurais do país, sendo 33% do PIB.

O BNDS tem o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf Investimento, na qual o seu objetivo é dar apoio financeiro aos agricultores familiares seja para implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços, no estabelecimento rural.

 A agricultura familiar brasileira vem a cada ano mostrando seu valor e importância para o desenvolvimento do País. A um tempo atrás, muitos trabalhadores e agricultores sairam do campo para vir até a cidade em busca de novas oportunidades, porém os tempos mudaram! Hoje, a Roça é um lugar ideal para a geração de oportunidades, renda e principalmente qualidade de vida, fazendo com que os agricultores possam voltar a sonhar, realizar e conquistar novos horizontes. A Agricultura Familiar é uma opção de vida, sustentável, com desenvolvimento e modernização em um novo projeto da agricultura familiar.